23 de setembro de 2010



Já nem longe de ti, estou perto de mim. Abraças-me de uma forma incontrolável, tudo te serve para me manter junto a ti. Tiras-me sempre a identidade e violas-me os pensamentos. Abdicas da vida para me ver viver; viver, julgas tu. Afungentas-me dos sonhos e atas-me ao chão, liquidas-me o medo e passas o serão a ver-me chorar. É sempre desta maneira possessiva que me queres.

Sem comentários: