23 de agosto de 2013

I miss my family...

7 de outubro de 2012

As coisas más também se guardam

"por te ter dito o que pesso . porque tu nao passas de uma mimada que tem tudo o que quer basta pedir . eu ja nao eé assim se quero tenho de me fazer a vida . e tu nao percebes isso . por isso fica bem . continua com a tua vidinha em que e tudo bonito e nada corre mal . porque eu nao tenho essa vida . e perco logo a vontade de fazer alguma coisa para ir ter contigo quando ja é a segunda vez que me chateio com a minha mae para me ir ai por e depois vens tu falar me assim . desculpa mas quem nao esta para isso sou eu tenho mais que fazer . eu amo te mt . mas como todas as pessoas os amores sao difiseis de esqueser mas nao impossiveis . por isso tu nao vais ser diferente eu tenter arrisquei e mais uma vez me fudi . mas uma coisa é serta contigo aprendi . nunca mais confio em ninguem"

15 de julho de 2012

rio Zêzere

Querido rio Zêzere,

Talvez ainda te recordes de mim, uma menina cheia de pensamentos e contratempos. Escrevo-te para te recordar do quanto adoro acampar em ti, do amor com que mergulho em ti e da imensidão de saudade que se apodera de mim quando venho embora sem ti. Vou voltar. Obrigada pelo teu despertar irritante, obrigada por me derreteres a bateria e me deixares ausente do mundo. Agradeço-te ainda mais por me dares oportunidade de fazer tudo aquilo em que no meu dia-a-dia se torna impossível mas que me enche e irradia por muito tempo.

Um xi-heart,
Teresinha

23 de junho de 2012

fases

Peguei numa caneta, senti que tinha muito para escrever. Este passo de digitar a primeira letra aterroriza-me o coração. Os meus músculos não sabem transmitir os estímulos individualmente, a vontade é transmitir um pensamento com um risco. Um risco diz muito mais que uma sequência de pontos e outras vezes, muito mais que tentativas falhadas de dizer algo que jamais alguém perceberá, coisas que jamais saberei exprimir. Sinto-me aos riscos, umas vezes a cores, outras a preto e branco ou com formas e efeitos. Falar de mim hoje é contradizer-me amanhã. Há dias em que só a água me mata a sede, outros em que apenas o leite o fará. Que vontades são estas e de onde vêm? Qual é a razão pela qual mudo assim constantemente? Porque é que tanto quero alguém de verdade, em que quero amar e ser amada, estar estável e estabilizar alguém... e de um momento para o outro já não quero ninguém, não tenho vontade de ninguém, não tenho paciência para ter alguém?

8 de junho de 2012

when it comes my turn?

1 de junho de 2012

Ainda bem que exististe, ainda bem que ainda fazes diferença no meu inútil dia-a-dia; quando apenas me sento a almoçar ou jantar, a olhar pela luz que ilumina a minha cozinha, sem ver ninguém, apenas pessoas. Sem ti no meu coração, os meus dias eram passados assim, sem olhar ninguém relevante na minha vida, sem ver com amor e a garra que tu, onde quer que estejas, me transmites e pedes que tenha. Eu sei que falho, sei que continuo a fazer as mil e uma coisas que me pedias para deixar de fazer. Apesar disso, sei que és quem nunca desistirá de mim. A minha inspiração cada vez é mais escassa e és tu quem me dá os picos de maior motivação. Os motivos que me fazem letrar pontos são todos devido a ti, por existires dentro de mim para sempre. Nunca pensei perder-te. Heroína defensora e tão exigente. E às vezes páro, fecho os olhos e desejo que apenas me toques e me digas "estou aqui"...

30 de maio de 2012

find yourself

Procuramos sempre alguém. A vida é isso mesmo: procurar. Encontrar nem sempre é uma certeza, mas a minha fé permanecerá até que um dia os meus olhos se deitem e se arrumem no céu. Acreditar é ter fé. Acreditar é encontrar, nem que seja somente dentro do nosso coração. Por vezes, as coisas simples e mais intensas são as mais fáceis de ter e tropeçamos nelas todos os dias, sem perceber o seu valor e o modo de como poderíamos ser tão felizes se apenas as procurássemos a elas. Talvez se deva ao carácter sôfrego e incompleto deste ser humano. Este querer ter porque não tem, este sufoco e ânsia pelo que poderá encontrar. Eu gostava de viver completa, sentir-me completa com estas coisas simples nas quais tropeço diariamente. Não sei se será fácil um dia sentir-me desumana ao ponto de já não querer encontrar mais, viver apenas à espero do que o mundo tem para me dar e guardar no coração todas as pedras, em que todos tropeçam, abandonadas pelo chão.