29 de dezembro de 2011
28 de dezembro de 2011
Rui Zink - o que eu sempre soube acerca das mulheres mas ainda assim tive de perguntar
"Tratam-nos mal mas querem que as tratemos bem. Apaixonam-se por serial-killers e depois queixam-se de que nem um postalinho. Escrevem que se desunham. Fingem acreditar nas nossas mentiras desde que tenhamos graça a pregá-las. Aceitam-nos e toleram-nos porque se acham superiores.
São superiores. Não têm o gene da violência, embora seja melhor não as provocarmos. Perdoam facilmente mas nunca esquecem. Bebem cicuta ao pequeno-almoço e destilam mel ao jantar. Têm uma capacidade de entrega que até dói. São óptimas mães até que os filhos fazem dez anos, depois perdem o norte. Pelam-se por jogos eróticos mas com o sexo já depende. Têm dias. Têm noites. Conseguem ser tão calculistas e maldosas como qualquer homem, só que com muito mais nível. Inventaram o telemóvel ao volante. São corajosas e quando se lhes mete uma coisa na cabeça levam tudo à frente. Fazem-se de parvas porque o seguro morreu de velho e estão muito escaldadas. Fazem-se de inocentes e (milagre!) por esse acto de vontade tornam-se mesmo inocentes. Nunca perdem a capacidade de se deslumbrarem. Riem quando estão tristes, choram quando estão felizes. Não compreendem nada. Compreendem tudo. Sabem que o corpo é passageiro. Sabem que na viagem há que tratar bem o passageiro e que o amor é um bom fio condutor. Não são de confiança, mas até a mais infiel das mulheres é mais leal que o mais fiel dos homens.
São tramadas. Comem-nos as papas na cabeça, mas depois levam-nos a colher à boca. A única coisa em nós que é para elas um mistério é a jantarada de amigos – elas quando jogam é para ganhar.
E é tudo. Ah, não, há ainda mais uma coisa. Acreditam no Amor com A grande mas, para nossa sorte, contentam-se com pouco."
27 de dezembro de 2011
24 de dezembro de 2011
20 de dezembro de 2011
12 de dezembro de 2011
9 de dezembro de 2011
6 de dezembro de 2011
Depois de algum tempo aprendes que o sol queima, se ficares exposto por muito tempo. E aprendes que, não importa o quanto tu te importas, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que, não importam quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-la de vez em quando, e precisas de a perdoar por isso. Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais. Descobres que se levam anos para construir confiança e apenas segundos para a destruir, e que tu podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás para o resto da vida. Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que tu tens na vida, mas quem tens na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprendes que não temos que mudar de amigos, se compreendermos que os amigos mudam. Percebes que tu e o teu melhor amigo podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobres que as pessoas com que mais te importas na vida são afastadas de ti muito depressa, por isso, devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.
Aprendes que as circunstâncias e os ambientes têm muita influência sobre nós, mas que nós somos responsáveis por nós mesmos. Começas a aprender que não te deves comparar com os outros, mas com o melhor que tu podes ser. Descobres que levas muito tempo a chegar onde estás a ir, mas que, se tu não sabes para onde estás a ir, qualquer lugar serve. Aprendes que, ou controlas os teus actos ou eles te controlarão, e não importa o quão delicada e frágil seja uma situação, existem sempre dois lados.