24 de abril de 2012

Uma carta de amor é sempre um momento de reflexão do quão enérgica e excêntrica por dentro me deixas. É uma sopa de fórmulas incríveis que experimentas em mim, uma ventania de magia, vontades e amanheceres. A ti, escrevo de qualquer jeito e em qualquer lugar. Hoje não é como de costume, sentada com a caneta na mão, abafada no meu quarto com o cheiro da nossa última noite a resplandecer em mim. Desta vez fui correr pela marginal e procurei a pedra mais linda, que com a palheta da minha guitarra nos descrevi. Melhor seria se ao luar comigo pudesses estar, numa cama de rede e em serenata a ti me declarar. Sem argumentos e justificações, com simples alentos e eternos corações.

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